
No Twitter os telespectadores se revoltaram. “Quer dizer que a @kiamotorsbrasil usa mulheres escravizadas para serem as modelos de suas propagandas? Foi esse mesmo o merchan na novela?”, disse @_colecionador. Outra pessoa ainda mais inconformada questionou. “Como assim a imagem da Kia Motors ligada a tráfico de pessoas? Mesmo que seja na novela é ridículo. @kiamotorsbrasil”, analisou @ B_bruna.
Com as críticas, a montadora divulgou uma nota oficial: “Diante das repercussões nas redes sociais sobre o capítulo de ontem, a Kia Motors do Brasil comunica que a empresa não tem qualquer ingerência na decisão do roteiro da novela, uma obra de ficção, na qual os nossos veículos são utilizados tanto por personagens caracterizados como os vilões como por aqueles do bem, como em recente ação de merchandising com a delegada Heloísa, interpretada pela atriz Giovanna Antonelli”. A mesma delegada que teve seu carro explodido e incendiado na trama. A agência publicitária responsável pelo merchandising, Moma, não quis comentar o assunto. A TV Globo, através de assessoria de imprensa, declarou: “As empresas tem total conhecimento do contexto no qual seu produto será inserido”.
A ação conhecida como merchandising, inserção da marca ou produto na trama, deve ser o mais discreta possível, segundo o diretor de criação da DM9Rio, Diogo Mello, que analisa: “Eles deram um tiro no pé e erraram feio. Ainda que a oportunidade seja grande, o espaço na mídia seja tentador, a marca poderia ter aproveitado outro momento da novela”.
Via O Dia